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Fica...

14 Mar 2016 por Marta Cóias

"Fica quieto. Essa história de viver a vida igual aos outros é tudo menos vida. O problema é ja teres acreditado que quem cá estava antes de ti sabia mais do que tu, criança imatura e sem nocão da "realidade".
Não deixa de ser irónico a obviedade que é a falta de noções da realidade ser sinónimo de felicidade. Quando não sabes nada cada momento é uma descoberta, cada pássaro uma fadinha mágica, uma poça um oceano de diversão, uma árvore um baloiço, um abrigo, uma sombra, uma torre, uma subida, uma queda.
Quanto mais achas que sabes mais pequeno fica o teu Universo. E relembro, o Universo é infinito e totalmente despido de significado. Não fossem os significados totalmente relativos e toda a gente teria a mesma opinião sobre tudo. 
Alguém em algum momento decidiu que deves estudar, trabalhar, casar, procriar, envelhecer e esperar a morte chegar. Nesta "ordem" que alguém decidiu, à qual um rebanho acenou "sim" os seres vivem perdidos, descobrindo como se sentem mal, incompletos e incompreendidos num mundo que lhes é estranho.
Peço-te que hoje fiques comigo, que te libertes das noções do que achas que sabes, de todas as invenções sobre sucesso e falhanço, de tudo o que ouviste que devias ser. Parece um pedido fácil,e é, não fosses tu já ter alguns anos desta vida decidida por todos menos por ti. Quero mostrar-te como não tens de ser nada, nem fazer nada para seres feliz. Que é na libertação do tentar ser algo que não és que descobres que a felicidade sempre esteve em ti. Apenas por hoje dá-te uma chance. Senta-te, relaxa e descobre o que é Ser ...ser sem acrescentar nada à frente. Relembra-te, no princípio era o verbo. Tu és o verbo, tu és o SER...tu és!"

Choque de Egos e a Origem dos Conflitos

3 Mar 2016 por Marta Cóias (Artigo originalmente postado no site: MA.D.E Magazine)

"O ego existe? Sim! É real? Não! Então é inventado? Sim... e é assim que existe, na invenção que se vive, experimenta e se assume como real.

Somos ego? Não... Temos ego? Sim... Vivemos o que somos? Raramente! Vivemos o que o ego dita? Quase sempre. Então o que é verdade? É verdade aquilo que experiencias, já a origem daquilo que experiencias não existe a não ser no momento em que dizes que é daquela maneira e não da outra. Sentes na pele o resultado da escolha em que quiseste acreditar. E como se faz a escolha? Quase sempre com base naquilo que o ego acha certo ou errado, justo ou injusto, importante ou extremamente desnecessário. E é possível chegar a acordo nisto? Não!Cada ego inventa-se a seu próprio "prazer" constantemente, as variáveis mudam, os certos e errados também... e, para complicar, não mudam apenas as opiniões dos egos relativamente ao exterior mas acima de tudo mudam intrinsecamente!
A ideia que tínhamos antes já não temos depois. E depois vem outra, depois outra e mais outra E como nos relacionamos connosco e com os outros no meio de tanta instabilidade? Não é fácil...estamos altamente vendados pelas nossas ideias e é com esses filtros inconstantes e inventados, que cada um jura a pés juntos que aquela é a Verdade, que daquela forma é que é justo, que fazer assim e assado é que é o certo. Há egos pessoais, egos nacionais, egos partidários, egos institucionais, egos religiosos...e cada um dispara a sua verdade contra a do outro na tentativa de sair vitorioso. Quem tem razão? Ninguém! Mas é assim que se geram os conflitos... 
Há opção? Há! É fácil? Não! É possível? Sim! 
"Trabalhos de casa até ao fim da vida": descodificar o que nos move! E quem está a ser movido? Quem é o eu que se move
?"

Glândula Pineal - A Morada do Espírito

Por Cerberus Magazine (Artigo originalmente postado no blog: Ponte Oculta)

"A palavra “pineal” tem como raiz etimológica a palavra grega pineus que significa pinhão ou pinha. Curiosamente o Tirso, um cajado com uma pinha na ponta, era carregado por Dioniso, seus sátiros e as bacantes, sendo um importante símbolo dos Mistérios Dionisíacos. Dioniso era o Deus do êxtase, do processo metamórfico de morte e renascimento espiritual, considerada a mais misteriosa experiência humana.

Os Mistérios Órficos, talvez a escola de mistérios mais antiga do ocidente, tinham como objetivo a purificação dos elementos titânicos do corpo do homem para que prevalecesse o elemento Dionisíaco (Divino) o que permitiria a iluminação e o acesso a um estado de consciência de plenitude e unificação.

Alguns estudiosos acreditam que este processo de purificação e acesso à consciência divina era similar, em essência, ao Yoga da tradição hinduista, cuja prática consiste em despertar uma poderosa energia chamada kundalini, que tem sua origem na base da coluna e elevá-la até o chakra Sahashar, conhecido como lótus de mil pétalas, um importante centro energético localizado no topo da cabeça que, não por acaso, também está relacionado à glândula pineal.

A elevação desta energia até o topo da cabeça causaria a purificação do corpo e da alma, permitindo então o florescimento da consciência espiritual e divina.

Diz-se que o Tirso carregado por Dioniso representa exatamente a coluna por onde sobe a energia kundalini (cajado), sendo que a pinha (Pineal) representa esta glândula associada com o chakra coronário, o centro onde se dá a união do humano e do divino.

A máquina do raciocínio chamada cientificamente de Glândula Pineal ou epífise, teve várias denominações ao longo do tempo. Há pelo menos 2.000 anos, foi considerada pelos cientistas-místicos como a “sede da alma” (sua morada). René Descartes, filósofo, místico e fundador da moderna matemática, referiu-se a ela como sendo a “sede da alma Racional”,ou “glândula do saber, do conhecer”.

O Terceiro Olho ou Olhos da Alma. Do ponto de vista tradicional vem sendo considerada como o órgão da percepção da razão. Do ponto de vista científico moderno, é frequentemente chamada de “reguladora das reguladoras” e “glândula das glândulas, pelo seu papel na sensação física do bem estar.

Em profecias de Nostradamus, encontramos esclarecimentos sobre a importância desta glândula nos tempos atuais, considerando-a “a antena mais fina e alta do nosso sistema nervoso central, a nossa central elétrica”. É uma “central dirigente do corpo como o capitão de um navio”. Ocupa o centro da gravidade da massa cerebral e morfologicamente apresenta-se como o vestígio de algum terceiro olho a surgir remotamente nos homens do futuro e uma espécie de radar psíquico.

Para os hindus”centro de força”, para os ocultistas “olho de shiva”, por ser o responsável pela clarividência, a vidência Racional. É realmente o “olho” pelo qual o homem harmoniza o mundo interior e o exterior, o elo de ligação entre o macrocosmo e o microcosmo.

Não somos nossos neurônios, então, o que somos? Onde está nossa alma? O filósofo René Descartes defendia que estaria na glândula pineal, e explica:

 

“A razão que me leva a crer seja essa glândula a sede da alma é não encontrar, em todo o cérebro, nenhuma outra parte que não seja dupla. Ora, não vendo senão uma única cousa com os dois olhos, não ouvindo senão um mesmo som com os dois ouvidos, e, enfim, não tendo nunca senão um pensamento ao mesmo tempo, é absolutamente necessário que as impressões, que nos chegam através dos olhos, dos ouvidos, etc., se unam em alguma parte do corpo para serem aí consideradas pela alma. (…) Ora, não podemos encontrar nenhuma outra nestas condições, em toda a cabeça, senão a glândula pineal, que se acha, além do mais na situação mais adequada para esse fim, isto é, no meio, entre todas as concavidades, sustentada e cercada por pequenas ramificações das carótidas, que trazem os espíritos ao cérebro."

[...]

A pineal aparece em outras culturas, com grande importância: Na filosofia hindu, o sexto chakra, Ajna, está localizado um pouco acima dos olhos, entre as sobrancelhas (ponto conhecido como bhrumadhya). É simbolizado por um olho – o tão falado “terceiro olho” – que seria o olho da mente. Quando este chakra é estimulado e desenvolvido, ou seja, quando o olho é “aberto” através de exercícios, mantras e meditações, é revelada uma nova dimensão da realidade para o praticante.Em forma de pinha, localizada no istmo do mesencéfalo, a máquina do raciocínio chamada de glândula Pineal ou Epífise Cerebral, tem função relacionada com a luz, mas não com a luz física e sim com a LUZ DIVINA, a Energia Racional.Na geração do ser humano, a Glândula Pineal aparece no período embrionário desde as primeiras semanas e a microscopia eletrônica revela que em sua estrutura encontra-se capilares fenestrados, diferente de todos os capilares que integram o sistema nervoso central e células ovais específicas nesta área.No embrião, a pineal começa a se formar como um verdadeiro olho, e depois é que degenera! Já está demonstrado que a glândula é sensível a luz, por conter fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno que capta as radiações do Sol e da Lua e dá ao organismo a referência de horário. Baseado nisso, ela produz o hormônio melatonina, que regula os instintos de acordar e dormir. Também produz naturalmente traços do químico dimetiltriptamina (ou DMT), que é alucinógeno (encontrado no chá Ayahuasca).Em torno do 4º e 5º mês de vida intra-uterina a glândula Pineal apresenta células e tecido de sustentação, alcançando 2mm de diâmetro. Durante este período, o espírito reencarnante começa a perder a consciência atingindo rapidamente a total inconsciência.Na pineal é que as expansões energéticas do psicossoma prendem-se mais profundamente, sendo por isto chamada “a glândula da vida espiritual” pelos reencarnacionistas””.

[...]

Hipófise ou Glândula Pituitária: “Hipo”corresponde ao prefixo grego que indica em posição inferior a alguma coisa. A hipófise, identifica ao seu meio, que é este universo eletromagnético, funciona através das energias elétrica e magnética. Sendo uma das glândulas vitais do corpo humano, comanda a função de outras partes do organismo, responsabilizando-se por importantes funções, como: o crescimento e a reprodução.

Epífise ou Glândula Pineal: “Epi” significa acima, de forma superior, de ordem superior. É um prefixo da língua grega.”Fise” origina-se da palavra grega”Physis” denotando natureza. Portanto “epi” + “fise” = epífise, que é uma glândula que está em termos de qualidade natural e em grau superior, acima da natureza material da terra e do pensamento humano.

Na Yoga, os nadis Ida e Pingala se encontram no centro da testa, que é a morada da alma (Atman). Para representar a importância deste ponto, os hindus usam o Tilaka, um símbolo que pode ter diferentes formas e significados. Os Vaishnavites (seguidores de Vishnu) usam uma marca em forma de U neste ponto, chamada de Urdhva-pundra, já os seguidores de Shiva usam o Shaivite Tripundra tilak, composto por três linhas horizontais.

Já as mulheres casadas usam o Bindi, uma pintura em forma de ponto, que tem um sentido espiritual, tradicional e também decorativo.

Na Seicho-no-ie diz-se que o terceiro olho é o centro da divina compreensão e divina imaginação, e que, quando em perfeita atividade, permite a visão de planos superiores (a chamada clarividência) e o acesso de acontecimentos do presente/passado/futuro.

Dá acesso também ao que denominamos de intuição, percepção e ainda à temperança, à abstinência, à dignidade, à veneração, a sentimentos delicados, à inteligência e ao discernimento.

Os Taoístas dizem que depois que a criança sai do útero, o espírito primal começa a residir justamente no terceiro olho, “Olho Celestial”!

[...]

A pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos, o que foi provado pelos cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature. Sabemos que o espiritual age pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro PELO campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.

Então, segundo estudos, o que é chamado de “mediunidade” acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos, através do qual a espiritualidade interfere.

[...]

A ativação da glândula Pineal é a peça-chave para os processos de transformação psíquica, espiritual e energética.

Nesta glândula ocorrem o processamento e distribuição da energia. Ela tem propriedades psíquicas e é o ‘trono da alma’ – o 3º olho. Sua ativação pode ser feita pela prática prolongada da Yoga e certas técnicas de meditação ou ainda pela prática da captação da energia Solar. Essa última não segue os passos da Yoga clássica."

Compreendo o ANANDAMAYAKOSHA

3 de Maio 2012 por Bruno Jones (Texto retirado do site: yoga.pro.br)

"O Tattvabodhaḥ de Śri Śaṅkarāchārya é uma obra bastante interessante para todos aqueles que desejam aprofundar seus estudos em Vedānta. O texto é bem simples, na forma de um diálogo entre um professor e seu discípulo que busca o entendimento sobre si próprio. O grande ganho que temos ao estudá-lo é a familiarização que passamos a ter com palavras carregadas de significados que serão posteriormente vistas em praticamente todas as Upaniṣads.

Quando estudamos estas escrituras em sânscrito, podemos perder partes ou até mesmo toda uma idéia que está sendo passada através de suas palavras. Por isso, este texto nos oferece uma chance de compreendermos determinadas palavras que retêm melhor os seus significados quando mantidas em seu original, do que quando traduzidas. O Tattvabodhaḥcomeça a ficar interessante quando o aluno pergunta ao seu mestre sobre a natureza de ātmā.

Ātmā kaḥ? (O que é o ātmā?)

Ātmā, dentro da visão de Advaita Vedānta, não pode ser qualificado pois não possui um nome ou forma definida, não tem início nem fim. Portanto, neste instante, a mente fica sem recursos para compreender a natureza de ātmā. Ela só funciona através de nomes e formas.

E quando estas não estão disponíveis, fica impossível a sua tarefa, que é identificar tudo aquilo que ela se relaciona como objeto. Neste momento, o mestre resolve elucidar a questão se aproximando dela de outra forma: mostrando tudo aquilo que ātmā não é.

As três formas de conhecimento, segundo o Advaita Vedānta:

Segundo o Advaita Vedānta, existem três maneiras de se obter conhecimento. A primeira se chama pratyakṣa: que é o conhecimento direto. Quando estamos na presença do objeto. Parokṣa é quando alguém descreve o objeto. Portanto um conhecimento indireto e bastante impreciso. E, por último, aparokṣa é aquilo que se revela naturalmente. Sem a necessidade de um objeto ou uma descrição.

Digo aqui, sem objeto, porque ātmā não é um objeto a ser testemunhado, pois não possui atributos. Ātmā é o sujeito que tudo percebe e que se mantém livre de qualquer envolvimento, de qualquer modificação.

Portanto, o mestre e seu discípulo seguem em sua conversa, discorrendo sobre esta natureza do ātmā, eliminando um a um, cada objeto que é sustentado por ele. A princípio, o mestre descreve o indivíduo como constando de dezessete partes:

-  Cinco órgãos de ação
-  Cinco órgãos de percepção
-  Cinco prāṇas
-  Mente
-  Intelecto

Kāraṇaśarīram kim? (O que é o kāraṇaśarīra?)

O texto nos leva daquilo que há de mais denso (sthūla e sūkṣmaśarīra), até o entendimento do mais sutil (kāraṇaśarīra). Este que é o mais sutil é chamado de kāraṇaśarīra. Esta é a parte mais difícil de se compreender e onde mais há confusão, entre nós, estudantes de Yoga e Vedānta. Grosso modo, poderíamos dizer que este kāraṇaśarīra, ou corpo causal, é uma “bagagem de karma” de cada indivíduo. Carregada com nossas vāsanas e saṁskaras.

Estas vāsanās e saṁskāras, são os nossos desejos. Estes desejos são a causa do nosso retorno à forma de indivíduos. Estes desejos que têm como base a ignorância em relação à nossa natureza que já é plena em si mesma.

Desta forma o mestre descreve o kāraṇaśarīra da seguinte forma: “O corpo causal não possui uma forma (pois é o mais sutil de todos). Existe por causa da ignorância que não tem um início (A ignorância é uma experiência que não tem um início, mas que acaba quando o conhecimento sobre um determinado objeto ou assunto se estabelece. Mesmo que não conheçamos o objeto em questão. Portanto como nunca havíamos ouvido falar do objeto, sempre o ignoramos, mas logo que alguém nos apresenta este objeto e nos explica o que é, a ignorância se vai.).

É a causa dos outros dois corpos, que se estabelecem para poderem realizar os desejos do indivíduo. A natureza deste corpo é a própria ignorância em relação a si mesmo (o ātmā), basicamente porque não há o discernimento entre sujeito e objeto.”

Ānandamayaḥ kaḥ? (O que é o ānandamayakośa?)

Tendo compreendido aquilo que é o corpo causal, ainda há algo mais sutil a ser conhecido, e que está relacionado a este corpo, que é o ānandamayakośa. Para entendermos melhor o que é este ānandamayakośa, vamos desmembrar esta palavra em três partes:

A primeira a ser analisada será a palavra kośa. Kośa significa literalmente bainha. Como a bainha de uma espada. Ou seja, algo que ao cobrir um objeto, assume a forma do mesmo. Mas como ātmā não possui uma forma, esta definição fica um pouco perdida aqui. Já que ātmā não pode ser coberto por nada. Mas digamos que seja algo que pode me fazer pensar que estou “experimentando” ātmā. Vamos entender isso logo à frente quando falarmos sobre a palavra ānanda.

Em segundo vamos analisar a palavra maya. Aqui temos que ter o cuidado para não confundirmos com māyā, que significa “aquilo que é impossível de acontecer”. Maya significa a “transformação de”, ou “nada além de”.

Fica bem lógico quando pensamos no annamayakośa. E podemos traduzí-lo como o corpo que resulta na transformação dos alimentos (anna). O nosso corpo físico. E, em relação à terceira palavra que é ānanda, fica bem traduzido como “nada além de plenitude”.

Em cima disto, o professor discorre: “Este ānandamayakośa é aquele que é sustentado pela ignorância (em relação a mim mesmo), que é a razão pela qual o corpo causal existe. Consiste de sattva impuro (este sattva impuro, nos deixa intrigados, pois sempre tivemos a idéia de que sattva é uma condição indispensável para nossas mentes estarem preparadas para o autoconhecimento.

Mas sattva aqui, aponta para uma experiência de plenitude, e não para a plenitude em si. E experiências não representam aquilo que sou, pois elas vêm e vão). Estas experiências estão sustentadas pelo prazer, listadas pelo professor como priya, moda e pramoda.

Quase sempre, ouvimos falar sobre ānandamayakośa como uma epécie de “corpo de plenitude”, até porque estamos acostumados a relacionar esta palavra em sânscrito com plenitude em português, que é, realmente, um dos seus significados. Mas aqui não. Ānandamayakośa significa, de fato, a causa mais sutil da ignorância.

Desta forma, o professor, encerra esta explicação com um lindo verso, que diz: “Assim como um bracelete, um brinco, uma casa, etc; são reconhecidos como “meus”, e portanto, diferentes de Mim. Assim também é aquilo que é composto pelos cinco kośas. Reconhecidos como “meus”: meu corpo, meus sentidos, minha mente, meu intelecto e minha ignorância. Todos eles não sou Eu, o ātmā.”"

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